O que esperar?
Cometemos grandes erros, e o mais grave talvez seja o de esperar, criar expectativas em relação a algumas pessoas.
Quem somos afinal para pensar que alguém seria o que pensamos, o que idealizamos?
Que graça teria saber da reação de cada ação.
suposições...
Dias atípicos
Ao deitar penso em várias coisas e uma delas é o porque de certos acontecimentos. E deixo de pensar então em porque's e passo a perguntar a mim mesma PARA QUE???
Procuro entender. Procuro entender o que se passa dentro primeiro, para depois entender a reação.
Nos damos presentes todos os dias.
Já pensou em presente de grego? Saber o que isso significa talvez ajude também.
E como seria o fim deste conto que escrevo? O que o leitor espera afinal?
Pessoas não são contos. Pessoas na verdade não sabem o que querem. Seria bom se soubessem afinal o que NÃO querem. Pois apenas dizer não basta.
Digo a mim mesma estas coisas. De uma forma ou de outra sempre estamos olhando para nós mesmos.
A dor que agora sinto parece tardia e sem sentido. Não foram as palavras ditas. Foram as não ditas. São as palavras que se repetem na cabeça que causam esta dor.
Mas se não o quisesse não teria dor.
A grande questão
Qual o momento? Quais as verdades?
Se engano a mim mesma como posso estar certa em algo?
E se mesmo em meio ao desconhecido e escuro caminho, estou só?
A frequencia de pensamentos e palavras que ecoam por toda a parte assusta.
É o frio na barriga... igual a que se sente no primeiro encontro.
Tenho um encontro com o acaso sempre? E isso só por saber e mesmo assim seguir ao encontro?
O dia parece não ter fim.
Deixo coisas que poderia ter algum sentido, fazer sentido algum.
Não estou encontrando as respostas. E não saber das coisas me assusta. Me assusta muito.
Tenho medo de perder a confiança, de deixar de acreditar em contos de fadas e finais felizes. E tenho mais medo ainda de me perder nestes contos e finais.
Quem sou eu??
Quem foi que disse??
Quem disse que tudo acabaria bem, não mentiu. Apenas colocou uma palavra a mais, pois tudo acaba mesmo. Não há duvidas.
Pessimismo? Não.
Explicando...
Na realidade quando se diz que acabou, mas não bem, na realidade deveria ser descrito que não acabou da maneira como queriamos. Ou até que acabou, quando não queriamos que acabasse.
E as vezes até não se sabe o que quer.
Enigmas
Não falo por parábolas, mesmo que pareça.
Neste exato momento, quero voltar. As lágrimas que até agora estavam presas começam a cair. Não quero mais entender nada.
Medos
Todos temos medos afinal.
Não sei. E o não saber me dá medo.
Alguém toca e eu não vou atender. É medo de que? Me escondo. Não quero ver ninguém.
Algumas vezes queremos respostas. Mas não pergunto... eu sei e não quero ouvir.
Vou viver o conto sempre?
E o encontro na praia?
E o passeio no campo?
E a noite na cabana no auto da serra, a noite fria e a lareira?
E o beijo na chuva?
E o almoço no campo?
E o encontro sem desencontro?
E o bom dia e um beijo de manhã?
E o sorriso e risadas sem ao menos uma piada?
E caminhar de mãos dadas?
E a troca de olhar na mesa do jantar ou na roda de amigos, olhar que demonstra um segredo só nosso.
Não saberia dizer se o medo é de não ter, ou de não poder.
Um Novo Conto...
Sinto como se o mundo não parasse, mas eu sim, estou parada esperando por respostas, mas sem fazer as perguntas. O medo é de ter certeza do que já sei. E se sei eu não sei. São apenas palavras soltas e perdidas no tempo.
A unica coisa que posso afirmar é que tudo acaba. Onde ou quando não estava escrito no livro que li nesta manhã.
Estou com medo.
Sentada neste chão frio e umido eu choro sem parar. Do que me escondo? Do meu próprio eu.
continua...